No princípio era um estado de espírito, uma embriaguez... Um movimento rebelde, uma nova forma de ver a si mesmo, as relações, o mundo.
O amor retoma a cena do centro do ser humano com todos seus delírios, sua fragilidade, sua intensidade, sua utopia e vontade.
A subjetividade impera... são bem vindas a imaginação, a fantasia e a paixão. Se é romântico ao tirar uma foto, ao produzir um filme, ao cozinhar, ao esculpir um dorso, ao manusear um compasso, ao sorrir.
O romantismo é saudosista e porque não narcisista e egocêntrico?
Ele une melancolia e pessimismo à utopia de amar o (im)possível.
É intimista e extremo, por vezes conservador, procurando preservar nas formas e até no conteúdo a redenção do amor, idealizado e liberto.
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